Início » Câncer de mama
O câncer de mama é uma das doenças mais prevalentes entre as mulheres em todo o mundo, sendo uma das principais preocupações de saúde pública. Apesar disso, os avanços no diagnóstico precoce, nas opções de tratamento e na conscientização têm aumentado significativamente as chances de cura e melhorado a qualidade de vida das pacientes.
Neste texto, abordaremos os principais aspectos relacionados ao câncer de mama, incluindo sintomas, fatores de risco, tipos, tratamentos e estratégias de prevenção, além de informações sobre recidivas e metástase, reforçando a importância do acompanhamento médico regular.
O câncer de mama é caracterizado pelo crescimento anormal e descontrolado das células da mama. Essas células podem formar um tumor maligno, que possui a capacidade de invadir tecidos próximos e, em alguns casos, se espalhar para outras partes do corpo por meio da corrente sanguínea ou do sistema linfático.
Os sintomas do câncer de mama podem variar, mas o mais comum é o aparecimento de um nódulo endurecido e, geralmente, indolor na região da mama ou axila. Outros sinais incluem alterações no formato ou tamanho da mama, mudanças na pele da mama, como aspecto semelhante a casca de laranja ou retrações, alterações no mamilo, como secreção ou inversão, e inchaço ou caroços na região das axilas ou pescoço.
Vale lembrar que, em estágios iniciais, o câncer de mama pode não apresentar sintomas, reforçando a importância do rastreamento regular com mamografia e eventuais exames adicionais solicitados por seu/sua médico/a.
O diagnóstico do câncer de mama envolve uma combinação de exames clínicos e de imagem. Inicialmente, o/a médico/a realiza a avaliação clínica, que inclui a análise dos sintomas relatados e o exame físico das mamas e axilas.
Se houver suspeita, são solicitados exames de imagem, como:
O diagnóstico precoce, por meio de exames regulares, é fundamental para aumentar as chances de tratamento bem-sucedido.
Os fatores de risco para o câncer de mama podem ser divididos em modificáveis e não modificáveis, influenciando a probabilidade de desenvolver a doença.
Fatores não modificáveis:
Fatores hormonais: Menarca precoce (primeira menstruação antes dos 12 anos) ou menopausa tardia (após os 55 anos).
Fatores modificáveis:
Reconhecer os fatores de risco é essencial para adotar hábitos de vida saudáveis e realizar exames preventivos regularmente, reduzindo as chances de desenvolver a doença.
Os diferentes tipos de câncer de mama se referem às células específicas que foram afetadas.
A glândula mamária é composta principalmente por:
– alvéolos: que produzem o leite (grupamentos de alvéolos são chamados lóbulos mamários)
– ductos: que conduzem o leite até o mamilo.
Essas são as estruturas que darão origem à maioria dos tipos de câncer de mama.
In situ significa um câncer que teve início no lóbulo ou no ducto e não ultrapassou sua parede, não invadindo os tecidos ao redor.
Ele pode ter origem no ducto (carcinoma ductal in situ) ou no lóbulo (carcinoma lobular in situ).
Um câncer de mama invasivo ou infiltrante, por sua vez, é aquele que ultrapassa o limite da parede do ducto ou do alvéolo e acomete estruturas do tecido mamário circunjacente.
Previamente chamado de carcinoma ductal, representa cerca de 70 – 80% de todos os casos de câncer de mama e se inicia na parede do ducto mamário.
É o segundo tipo mais comum de câncer de mama, respondendo por cerca de 10% dos casos. Esse tipo de tumor é originado nas células dos lóbulos/alvéolos.
As células da mama têm algumas características específicas que podem estar alteradas nas células tumorais (sendo expressas em excesso ou em menor quantidade do que na célula mamária normal).
As principais características estudadas na célula tumoral são:
– Receptores de estrógeno e de progesterona: são os locais onde as moléculas dos hormônios estrogênio ou progesterona se ligam para atuar na célula
– HER-2: é uma proteína fundamental para a proliferação celular. Quando está expressa de maneira excessiva pode aumentar a taxa de proliferação do tumor.
– ki67: é uma proteína do núcleo da célula que mostra a taxa de proliferação celular. Sua expressão é medida em porcentagem. Quanto maior o valor, maior a taxa de proliferação do tumor.
Essas características são determinadas por um exame adicional (realizado na amostra da biópsia) chamado Imunohistoquimica, e são fundamentais para guiar o tratamento do câncer de mama, uma vez que constituem “alvos” para os quais podem ser usados medicamentos específicos.
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Tais estádios são definidos a partir da extensão e da gravidade da doença, e têm como parâmetros:
Nessas três fases iniciais, o tumor ainda está limitado à mama ou acomete pequeno número de linfonodos. Há menor chance de haver células tumorais circulando pelo corpo, de maneira que os tratamentos tendem a ser menos agressivos e a chance de cura é mais alta.
Trata-se de uma fase um pouco mais avançada, onde o câncer tem maior tamanho, (podendo acometer a pele da mama e/ou a parede do tórax), ou já se espalhou para um maior numero de linfonodos, mas ainda não alcançou outros locais do corpo. Por isso, é chamado de “câncer de mama localmente avançado”. Exige tratamentos por vezes mais agressivos. Mas ainda há uma grande chance de cura.
Nesse estádio, o câncer já se espalhou da mama para outros órgãos, como ossos, pulmões e fígado. É chamado de “câncer de mama metastático”.
câncer nessa fase não ser considerável curável, mas sim uma doença crônica, existem muitos tratamentos que podem deixar a doença “dormindo”, aumentado o tempo melhorando a qualidade da vida da paciente.
A metástase do câncer de mama ocorre quando as células cancerígenas se espalham da mama para outras regiões do corpo, caracterizando o estágio avançado da doença. Essas células metastáticas podem atingir órgãos.
O diagnóstico precoce do câncer de mama é essencial para aumentar as chances de cura, reduzindo significativamente o risco de evolução para um quadro metastático.
Tendo em vista todas essas “particularidades” que expusemos acima, é fundamental ter em mente que o câncer de mama é distinto para cada paciente. Suas características pessoais (idade, comorbidades, desejos) bem como as características do tumor (tipo, subtipo histológico, estadiamento) fazem do tratamento do câncer de mama um processo extremamente individualizado.
Então, é bastante importante que o tratamento de uma paciente não seja comparado ao de outras.
Atualmente, as possibilidades de tratamento do câncer de mama são inúmeras e podem ser combinadas, tanto para um combate mais efetivo da doença quanto para garantir o maior bem-estar da paciente. A ordem dos tratamentos também pode variar caso a caso.
Os tratamentos locais visam remover ou destruir o tumor na região da mama e nos tecidos próximos.
Tem como objetivo principal a retirada completa do tumor.
Na maioria das pacientes, a cirurgia envolve também a abordagem dos linfonodos da axila:
Os tratamentos sistêmicos atuam em todo o corpo para combater células tumorais que possam ter se espalhado.
O tratamento do câncer de mama é decidido por uma equipe multidisciplinar, considerando as necessidades individuais de cada paciente. O diagnóstico precoce e o acompanhamento contínuo são essenciais para alcançar os melhores resultados e proporcionar uma abordagem humanizada e eficaz.
Embora nem todos os casos possam ser evitados, é possível reduzir o risco de câncer de mama com medidas preventivas:
A recidiva do câncer de mama acontece quando a doença retorna após o tratamento inicial, podendo ser local (na mesma região), regional (nos linfonodos próximos) ou à distância (metástase).
O acompanhamento regular com exames é essencial para detectar precocemente e iniciar o tratamento, que pode incluir cirurgia, radioterapia ou terapias sistêmicas, dependendo da localização e extensão da recorrência.
O câncer de mama é uma condição complexa, mas que pode ser enfrentada com eficácia quando há diagnóstico precoce, informações claras e um tratamento adequado e personalizado.
Ao compreender os sintomas, fatores de risco e tipos de tratamento, as pacientes ganham autonomia para tomar decisões informadas e participar ativamente do cuidado com a sua saúde.
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Especialidade: Ginecologia e Mastologia RQE: 139.576 - RQE: 11.700
Graduada e especializada pela renomada Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), a Dra. Danielle Martin Matsumoto é referência em mastologia e ginecologia. Com vasta experiência, integra o corpo clínico do Hospital Albert Einstein, Hospital Samaritano, Beneficência Portuguesa, Hospital São Luiz e Hospital Sírio-Libanês. Destaca-se pelo atendimento humanizado, promovendo saúde e bem-estar em todas as fases da vida.
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