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Esvaziamento axilar

Esvaziamento Axilar
Imagem meramente ilustrativa

O que é o esvaziamento axilar?

O esvaziamento axilar é uma cirurgia para retirada dos linfonodos (gânglios linfáticos) da axila. Também chamado de linfadenectomia axilar, o procedimento é indicado quando o câncer de mama passou a acometer também os linfonodos axilares.

O número de linfonodos retirados varia de acordo com o caso e o objetivo principal é avaliar a extensão da doença e reduzir o risco de progressão. A identificação do numero de linfonodos acometidos por ser essencial para a definição do melhor tratamento adjuvante (radioterapia, quimioterapia e outras terapias – alvo).

Quando o esvaziamento axilar é indicado?

A cirurgia é indicada quando há comprovação de que o câncer atingiu os linfonodos axilares em casos selecionados – por esse motivo, nem todas as pacientes com câncer de mama precisam passar por esse procedimento.

O esvaziamento axilar é indicado quando:

  • Paciente apresenta um tumor inicialmente mais avançado, com acometimento da pele e/ou da parede torácica.
  • Há múltiplos linfonodos axilares comprometidos inicialmente
  • Quando realizamos a biopsia de linfonodo sentinela e são identificados mais de 3 linfonodos com focos tumorais
  • A paciente realizou tratamento com quimioterapia antes da cirurgia e ainda há suspeita de linfonodos positivos.

Cada caso é avaliado individualmente, considerando o tipo de tumor, tamanho e características biológicas.

Como é feita a cirurgia?

O esvaziamento axilar é realizado com o paciente sob anestesia geral simultaneamente à cirurgia da mama (conservadora ou mastectomia). A depender do tipo de incisão cirúrgica mamária, a mesma incisão pode ser usada para abordar a axila. Em algumas cirurgias conservadoras, é preciso a realização de outra pequena incisão na axila para remover os linfonodos.

Anatomicamente, os linfonodos são divididos em níveis três níveis, sendo que os níveis I e II (mais superficiais e mais próximos à mama) são os abordados na maioria das vezes. Somente em casos com maior número de linfonodos acometidos é necessária a remoção daqueles do nível III (mais profundos e mais próximos ao braço e ombro). Dessa forma, o número de linfonodos retirados pode variar, bem como o risco para complicações a depender da extensão da cirurgia. Todos são encaminhados para análise anatomopatológica.

Ao final da cirurgia, é necessária a colocação de um dreno à vácuo na região operada (um dos mais utilizados é o dreno de Blake). Esse dreno ajuda a evitar o acúmulo de líquido no local e, em geral, é retirado entre o quinto e décimo quarto dia após a cirurgia.

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Principais cuidados no pós-operatório

Após o esvaziamento axilar, alguns cuidados são essenciais para a recuperação e para reduzir o risco de complicações:

  • Movimentação do braço: A orientação médica é iniciar movimentos leves do ombro já nos primeiros dias para evitar rigidez articular.
  • Cuidados com o dreno: O paciente deve acompanhar o volume de saída de líquidos e manter o local limpo e protegido.
  • Evitar esforços: Nas primeiras semanas, é importante não carregar peso e evitar atividades repetitivas ao lado do braço operado.
  • Higiene da pele: Evitar cortes, picadas ou machucados no braço e na axila.

Possíveis complicações

A principal complicação após o esvaziamento axilar é o linfedema, que é o inchaço do braço causado pelo acúmulo de líquido linfático. Devido a secção de vasos linfáticos e retirada dos linfonodos na cirurgia, há um prejuízo da circulação linfática e acúmulo de líquido no tecido subcutâneo no braço do lado operado, causando inchaço e, em alguns casos, desconforto, sensação de peso, dor ou limitação. Normalmente esta é uma complicação que pode demorar diversas semanas ou meses para aparecer e pode ser agravada pela realização de radioterapia após a cirurgia.

Outros problemas possíveis incluem:

  • Alterações de sensibilidade na axila e no braço.
  • Formação de seroma (acúmulo de líquido).
  • Infecções locais.
  • Limitação de movimentos.

A prevenção dessas complicações começa ainda no hospital e continua com os cuidados domiciliares.

Acompanhamento após a cirurgia

O acompanhamento multidisciplinar é essencial após o esvaziamento axilar. A fisioterapia oncológica ajuda na prevenção do linfedema e na recuperação dos movimentos do braço. Consultas de retorno com o/a médico (a) permitem o monitoramento da cicatrização e a identificação precoce de qualquer alteração.

Seguir todas as orientações da equipe médica, manter os cuidados com a pele e realizar os exercícios indicados são atitudes fundamentais para uma recuperação mais tranquila e segura.

Fonte:

Dra. Danielle Ramos Martim Matsumoto

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Dra. Danielle M. Matsumoto

Médica - CRM-SP 139.576 -
Especialidade: Ginecologia e Mastologia RQE: 139.576 - RQE: 11.700

Graduada e especializada pela renomada Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), a Dra. Danielle Martin Matsumoto é referência em mastologia e ginecologia. Com vasta experiência, integra o corpo clínico do Hospital Albert Einstein, Hospital Samaritano, Beneficência Portuguesa, Hospital São Luiz e Hospital Sírio-Libanês. Destaca-se pelo atendimento humanizado, promovendo saúde e bem-estar em todas as fases da vida.

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